Como facilmente pode ser entendido, a escolha do “sponsor” certo é de importância crucial, já que teoricamente o "sponsor" pode causar danos avultados ao seu investimento, mesmo isso sendo muito raro na prática. Há que ter aqui os olhos bem abertos, de ser realista e de conhecer bem a pessoa que vai ser dono de mais de metade da sua companhia. Eu aconselho a escolha de um parceiro idóneo, que o possa apoiar na escolha do parceiro certo. Uma empresa ou individuo que conheça o mercado local, as pessoas, potenciais “patrocinadores” e os problemas resultantes desta imposição legal. O facto do parceiro deter 51% do seu negócio, deve influenciar a sua estratégia para o desenvolvimento da empresa, a forma como a gere, e a gestão financeira, evitando, por exemplo, altos investimentos em activos ou um inventário excessivo. Tire o seu tempo, escolha bem e com consciência, não se deixe iludir por conversa, e pelos muitos potenciais “patrocinadores” que lhe irão bater à porta a oferecer-lhe os mais variados serviços e a suas ligações valiosas com as autoridades, etc. Depois de escolher dois ou três potenciais patrocinadores, encontre-se com eles mais de uma vez para os conhecer. Pressa neste processo, vai fazer com que se tenha que juntar a um total desconhecido que detém 51% da sua companhia. O seu critérios de escolha, devem envolver, para além da questão importante da idoneidade da pessoa que o vai “particionar”, também o custo, o tipo de licença de empresa que o “patrocinador” pode oferecer, a segurança o historial e, muito importante, as suas ligações com as autoridades que regulam as actividades da empresa. Quando encontrar o seu “patrocinador”, explique bem o que quer fazer, como e o que espera dele. Negoceie o custo desse “patrocino”, faça apontamentos e elabore um contrato em inglês e árabe. Na arábia, gosta-se de falar e reuniões podem ser longas, mas só um contrato por escrito, assinado e em árabe, será respeitado. Tanto mais, os tribunais não se vão interessar por acordos verbais, só um acordo escrito e em árabe será reconhecido como válido. Esse contrato deve incluir o papel de cada um dos parceiros, responsabilidades, obrigações, e os custos detalhados. O contrato deve também incluir o que deve acontecer com a participação de 51% no caso de morte ou incapacidade do “patrocinador”, já que a maioria dos problemas entre “patrocinador” e empresa, acontecem com os sucessores dum patrocinador quando esse morre ou fica incapacitado. Custos do “patrocínio” O ideal seria se o patrocinador participasse nos custos envolvidos no licenciamento do negócio, etc. Mas isso é raro, pelo que deve contar com custos, por vezes significativos, para a legalização do negócio, licenças, etc. Como mencionado, não é normal o “patrocinador” receber 51% dos lucros, o que normalmente acontece é que ele recebe um montante fixo mensal ou então 3 a 5% da facturação. Essa parte importante do futuro relacionamento deve ser fixada de forma clara e detalhada em qualquer contrato escrito entre as partes. A continuar... Nas próximas semanas iremos abordar em vários artigos as outras formas de estabelecer uma empresa no Médio Oriente. ©2020 CSINCONSULT Todos os direitos reservados. Se estiver interessando nos artigos anteriores sobre este tema interessante e importante, confira, por favor, os seguinte artigo:
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AutorQuarenta anos de profissão, centenas de projectos e equipamentos, gestão técnica e empresarial, doze anos de Médio Oriente e uma vasta rede de contactos, tudo para partilhar e ao seu serviço. Histórico
December 2020
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