É um facto, que nos países do GCC/CCG, qualquer individuo ou empresa estrangeira que queira vender os seus produtos ou serviços localmente, tem no fundo três possibilidades:
Sendo que o trabalho com um “dealer” local, ou o uso de uma zona franca para se estabelecer, merecem um aprofundamento, hoje vamos focar-nos no “Local Partner”, no “sponsor”, que é comum em todos os países do Médio Oriente. No entanto, não irá ser possível abordar todas as vertentes e implicações do sistema de sponsor, no âmbito de um blog, já que podem diferir de país para país. O “Parceiro Local” Vamos partir do pressuposto que tem uma empresa e que quer abrir a sua própria representação num país do GCC/CCG, para estar presente no mercado ou para poder concorrer com facilidade a projectos, tanto públicos, privados. Vamos também pressupor que o tipo de sociedade escolhido para a empresa é uma “LLC”, uma sociedade de responsabilidade limitada, que necessita de um "sponsor". Para o “sponsor” poder “patrocinar” uma empresa estrangeira, há duas condições:
Bem, em primeiro lugar, o sponsor tem 51% da sua empresa e, segundo a lei, todos os direitos inerentes a um sócio que detem 51% numa sociedade. Isso levanta questões sérias e gera, compreensivelmente, receio. Mas, a verdade é que apesar da lei ser clara, a forma como é executada e vivida, difere caso a caso. Existindo “sponsors” que investem realmente 51% do capital social e insistem em ser parte activa na empresa e na direcção geral, assim como exigem receber 51% dos lucros da empresa, a verdade é que isso é raro, normalmente, o “patrocinador”, não investe qualquer dinheiro e recebe, ou um montante fixo por mês ou ao ano, ou então uma percentagem da facturação. Ou seja, na maioria dos casos, o “parceiro local” vê o seu papel como um prestador de serviços, onde ele não investe, nem tem despesas, e disponibiliza a licença para poder operar a companhia, trata das necessárias licenças locais e recebe um montante pré-estabelecido por esse “serviço”. O que acontece no caso de conflito com o “Sponsor”? De uma forma geral, os tribunais locais, seguem a lei à letra, e a lei diz diz que o “patrocinador” local tem 51% da companhia. No entanto, é raro o “parceiro local” insistir na sua cota de 51% e o incentivo para tal é relativamente baixo, pois os 51%, referem-se não só a lucros, mas também obrigações. Mas o objectivo do “patrocinador” não é ter 51% das obrigações da empresa, passivos, etc., o seu objectivo é ter rendimentos seguros e sem qualquer esforço da sua parte, tanto a nível pessoal como a nível financeiro. Tanto mais, na maioria das vezes, o “patrocinador”, nada tem a haver com a área de actividade empresa, que ele patrocina. A continuar... Não perca o próximo artigo A escolha do 'Sponsor' ©2020 CSINCONSULT - Todos os direitos reservados. Clique em Criar Um Negócio No Médio Oriente, no lado direito, no menu Categorias para ler a série de artigos completa.
0 Comentários
Seu comentário será publicado após ser aprovado.
Enviar uma resposta. |
Este Blog, mostra o seu conteúdo, em ordem cronológica reversa (post mais recente, em primeiro lugar)
Por favor, confira os Termos e Condições de Utilização deste Blog.
AutorQuarenta anos de profissão, centenas de projectos e equipamentos, gestão técnica e empresarial, doze anos de Médio Oriente e uma vasta rede de contactos, tudo para partilhar e ao seu serviço. Histórico
Dezembro 2020
Categorias
Todos
![]() Active Search Results, independent Internet Search Engine
|